sábado, 20 de dezembro de 2008

A despedida verde


-Sabes, preciso de dizer-te um coisa…
-O que é?
-Eu tenho que…
-Não vais comigo à festa, eu sei… tu não gostas dessas coisas.
-Não é isso, eu tenho que me ir embora.
-Sim, eu sei, vais passar as férias em Londres, na casa da tua prima. Já me tinhas dito.
-Não estás a perceber, eu vou-me embora… Para sempre!
-Para sempre? Mas porquê, eu amo-te! Não te podes esquecer de mim assim. Não podes deixar-me assim. Não podemos acabar assim. Vais para onde? E, porquê?
-Os meus pais vão mudar-se. Pensa, eu já cumpri a minha missão.
-Missão, mas qual missão?! A tua missão é ficar ao meu lado para sempre! Eu venero-te, e eu sei que tu também me amas!
-Sim, mas escuta. Tu eras frio, eu tornei-te sensível. Tu eras desconfiado, mas confiaste em mim. Fazias-te de intocável, mas no fundo precisavas de alguém que te tocasse. Eu toquei-te no coração, na ferida que teimavas em esconder. Eu ouvi-te, eu curei-te. Juntos tornámo-nos mais corajosos. Eu fiz-te perceber, que não é a esconderes a tua fraqueza, que vais ser mais forte que os outros. E que não precisas de ser mais forte que os outros.
Eu amo-te assim. Eu amo-te como és! O que importa se ganhas mais? O que importa se desafias mais? O que importa?
Tu agora compreendes. Tu deixaste de ser aquele que se ri dos outros e que faz os outros rir, mas que no fundo se revê naqueles de que se ri.
Tu és bom, tu és o meu herói e, agora tu sabes isso. Tu sabes que nunca ninguém te abandonará. Tu sabes que não precisas de ser rebelde para que gostem de ti. Tu és tu mesmo.
-Eu sei isso tudo, mas eu sou assim contigo ao meu lado. Assim que entrares no carro e que eu nunca mais te vir, eu vou voltar a ser o mesmo. O mesmo parvo sem rumo na vida, que nunca chegará a ser ninguém porque não admite que é humano tal como todos os outros.
-Isso não vai acontecer, tu nunca foste má pessoa, não é agora que o vais ser. Foste orgulhoso? Sim foste. Foste presunçoso? Sim foste. Foste um pouco egoísta? Sim é verdade, foste. Mas se tu reparaste, todas estas formas verbais estão no pretérito perfeito. Tu já não és assim.
-Pois não, não sou. Graças a ti. Mas, e quando tu me deixares?
-Nada vai mudar. Porque quando alguém nos mostra o correcto, nós já não conseguimos fazer o mal. Porque alguém nos mostrou o sofrimento que causamos aos outros e a nós mesmos. Eu acredito nisto e, sei que tu também acreditas.
Encontrarás alguém. Alguém que já terá o terreno preparado para te amar e para ser amado por ti. Foi esta a minha missão.
Talvez a tua missão seja fazer esse alguém feliz, mas não eu.
Eu nunca te esquecerei. Mas o tempo cura tudo e, um dia vou lembrar-me de ti, como uma pessoa maravilhosa que me fez viver alguns dos momentos mais felizes da minha vida.
-Eu também nunca te vou esquecer, mas eu não vou conseguir gostar de algém como gosto de ti.
-Vais sim, e quando encontrares esse alguém, espero que tenhas as boas lembranças que eu terei.
-Tens mesmo de ir.
-Tenho, mas eu vou dando notícias. Talvez mais tarde nos encontremos e poderemos ser amigos.
Mas agora, eu tenho que ir.
-Eu amo-te, mas por te amar, vou deixar-te ir. Eu confio em ti e, naquilo que fazes.
-Adeus.
-Até já.
E despediram-se com um longo e profundo beijo que nunca se apagará de suas memórias.


Eu acredito que todos nós vivemos em algum lugar, e em algum tempo, porque temos uma missão, ou mais para fazer e, por vezes nem nos apercebemos disso. E vocês, acreditam?

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Para mim, é ver as coisas a cor-de-rosa!


COMO MANTER-SE JOVEM ?

1. Deixe fora os números que não são essenciais. Isto inclui a idade, o peso e a altura. Deixe que os médicos se preocupem com isso.

2. Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo. (Lembre-se disto se for um desses depressivos!)

3. Aprenda sempre: Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso. 'Uma mente preguiçosa é oficina do Alemão.' E o nome do Alemão é Alzheimer!

4. Aprecie mais as pequenas coisas

5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar. E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele / ela!

6. Quando as lágrimas aparecerem Aguente, sofra e ultrapasse. A única pessoa que fica conosco toda a nossa vida somos nós próprios. VIVA enquanto estiver vivo.

7. Rodeie-se das coisas que ama: Quer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja. O seu lar é o seu refugio.

8. Tome cuidado com a sua saúde: Se é boa, mantenha-a. Se é instável, melhore-a. Se não consegue melhora-la , procure ajuda.

9. Não faça viagens de culpa. Faça uma viagem ao centro comercial, até a um país diferente, mas NÃO para onde haja culpa

10. Diga às pessoas que ama que as ama a cada oportunidade.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Amarelo da Fome? Não me parece!

Hello!

Já cá não vinha há algum tempinho...

Tive alguns problemas, nomeadamente, o aparecimento do Cocas na minha vida!

E perguntam vocês: "Quem é o Cocas?"

E eu respondo: " É o meu quisto dermoide no coxis!"

Bom, isto para dizer que odeio hospitais, e tudo o que isso envolva e vou ser operada, e apesar de ser uma coisa muito simples, a palavra assusta-me!

Vinha cá falar sobre o Natal e o consumismo e blá, blá, blá. Mas surgiu-me agora um tema que me anda encravado na garganta há muito tempo.

Perto de onde estou, existe um centro que recebe alimentos do banco alimentar, para oferecer às famílias mais "carenciadas". Tudo bem, por vezes, fazem um indispensável trabalho com as pessoas idosas, cuja reforma nem dá para pagar os medicamentos e, a quem levam os alimentos a casa. No entanto, o que se vê é que no dia em que as tais pessoas vêm buscar o saco com os tais alimentos, vêm de carro (até há quem já tenha vindo de táxi), vêm ao restaurante dos meus pais comprar TABACO ( e meus amigos, quem não tem dinheiro não tem vícios), beber imperiais e comprar bolos!

Quer dizer não têm dinheiro para comprar as coisas para fazer uma sopinha, mas para os bolos já têm, epá!

E depois, é que não são velhinhas quem espera ali pelos alimentos, são pessoas jovens na casa dos 30, 40, 50 anos, que não trabalham ( porque, aliás, se trabalhassem não tinham tempo para ficar uma tarde inteira à espera do saco com a comida) e, andam a ser sustentados por quem trabalha!

Epá sinceramente... Andam os meus pais a trabalhar que nem sei lá o quê para me sustentar a mim e à minha família, e certas e determinadas pessoas que não mexem uma palha, têm o comer de graça!

Digam lé que não é uma sociedade injusta?!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Azul Chuvoso

Chuva
Chuva, pequenos espinhos frios,
que depois de assíduos,
se tornam quase insignificantes.
Insignificantes?
Talvês não.
Tornam-se pequenos grãos de areia,
finos, suaves, mas refrescantes.
Sabem bem.
Sabe bem andar à chuva.
Sabe bem, encharcar o cabelo,
pulvilhar os óculos,
molhar a roupa até que fique colada ao corpo.
Liberta, molha, descomprime, refaz.
Reobserva a vida,
agora de uma forma mais liberal,
de uma forma mais tolerante.
Assim devemos encarar as amizades,
devemos encarar as pessoas:
primeiro estranham-se,
depois entranham-se.
É preciso ver para além do aparente.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Azul, cor dos Democratas (na América, claro)


Hello!!!
Já ando para escrever este post há imenso tempo. (Vá uma semana.)
Adivinhem lá qual é o tema!!!
YES, WE CAN!!!!!!!!!
ELE GANHOU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
A sério, quando soube da notícia (que aliás esperava há muito) não coube em mim de felicidade!
Ok, é na América e muita gente se calhar pensa que esse simples facto geográfico não nos afecta em nada. Errado! Como chefe de Estado (peço desculpa se a palavra se escrever toda junta!) da maior potência mundial actual, no que se refere aos países ditos desenvolvidos, é a pessoa que irá ter o mundo nas mãos. E, depois de todas as asneiras (claro que estou a recorrer ao eufemismo!) que o antigo Senhor Presidente fez, só mesmo uma tomada de posse revolucionária, com ideias completamente opostas, para encaminhar o planeta.
Mas o que mais me contenta, para além de ser de um partido contrário ao do amigo (ironia!) Bush, é que pela primeira vez, irá ser um homem negro a gerir aquela nação tão influente!
E só me consigo lembrar, das palavras proferidas pelo Grande (e, agora sim, sem nenhum tipo de recurso estilístico!) Martin Luther King! Ele tinha um sonho, e mal poderia ele adivinhar que um dia esse sonho poderia ser realizado e mesmo ultrapassado. Agora sim, estamos no a caminho de um caminho ( redundância, ah!ah!) mais justo, mais livre, mais melhor! (agora é estupidez! Morre Joana Catarina, sim, eu chamo-me Joana Catarina!)
Acredito, sinceramente, que agora as coisas vão mudar, acredito que as guerras vão deixar de ser feitas por um motivo qualquer, acredito que os marginalizados da sociedade, pelo menos nos E.U.A., vão sofrer menos discriminação, acredito que um pouco por todo o mundo, se vai deixar de prejudicar as pessoas pela sua cor da pele.
E, sim, é nisto que eu quero acreditar!
YES, WE CAN!
Luto por um mundo melhor, um mundo igual, um mundo que me está a dar provas da sua modernização, da sua lenta modernização, mas da sua modernização. (Paralelismo!)
E com isto me vou, por mim ficava aqui a falar até m,e apetecer. Mas se calhar ainda tenho coisas para fazer e tal...
Beijinhos e não deixem nunca de lutar pelo mundo em que acreditam, porque muitas vezes, as coisas mais impensáveis acontecm.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Comunicado Violeta (porque me apetece)


Tenho a dizer, a toda a gente que pensava o contrário, que gosto de comentários, ok!

Não se acanhem! (eu não mordo, só de vez em quando! )


Não tenho escrito muito porque começou a época de testes e blá blá blá, nem tempo para ir socializar através da internet no msn tenho tido, portanto...

Beijinho e boa semana, bom mês, bom ano!!

Sei lá (não tenho mais nada que fazer!) (não é verdade, tenho que ir estudar!)

sábado, 18 de outubro de 2008

Vermelho, a cor da revolução


Depois de muito se dizer, sobre as greves, as lutas e os protestos contra o novo regime de faltas, venho aqui relatar a minha experiência a este nível e o meu ponto de vista sobre a questão "fundamental".
Dia 15 era suposto ser a greve geral dos estudantes, mas o que qcontece é que, na falta de cadeados, existiu um cordão humano, facilmente derrubado pelos alunos do básico lá na escola. Parece que nesse dia, ninguém quis fazer greve, apesar de toda a divulgação feita. Mas o certo é que a minha turma é de ideias fixas e, de causas, e decidiu fazer greve, embora fosse uma das poucas.
Qual não é o meu espanto quando no dia seguinte chego à escola, e ninguém estava a entrar, mas ninguém impedia, só os assobios para quem entrava eram um pouco constrangedores.
Mas porque carga de água, é que no dia anterior (dia da greve) todos iam às aulas e na Quinta-Feira ninguém entrava?!
É que, não sendo uma greve geral, não fazia sentido aquela, mas pronto o facto é que até deu frutos.
Pena foi termos sido quase os únicos a ir às aulas, mas pronto com este novo estatuto, com mais um dia de faltas nem sei o que aconteceria.

Se alguém tiver alguma dúvida sobre o que contestamos, adianto-me já a respondê-la.
Agora apenas podemos dar o dobro de faltas injustificadas (o que é justo)
Mas so podemos dar o triplo de faltas justificadas, coisa completamente injusta, até porque so temos 3 dias para as justificar.
Imaginemos, Português, que tenho duas vezes por semana, só posso dar seis faltas justificadas. Se tiver três semanas internada, oui de cama por alguma razão, terei de fazer um exame, a averiguar se sei a matéria que, obviamente não vou saber, porque não fui às aulas. E quem diz ficar internada, diz ter uma doença que precise de ser controlada regularmente pelo médico e que implique faltar muitas vezes, ou até mesmo ser um atleta de alta competiçao.
Bom, para além do exame podem ser tomadas outras medidas, resta contarmos com o bom senso doa professores para os diferentes casos, mas nada garante que não sejamos avaliados depois de uma porção de dias doentes.
Ah, espero que os estudantes não desistam de lutar contra este estatuto, pois se não protestarmos, nunca chegaremos a lado nenhum. Os alunos tanto têm razão que muitos professores, os apoiam.
Era só isto que tinha a dizer, beijinho.

sábado, 11 de outubro de 2008

Um desafio Amarelo (da amizade)

Estava a cuscuvilhar o blog da minha prima, eis se não quando vejo que ela me passa um desafio e um mimo.

O desafio é dizer um defeito e uma qualidade minha e passa-lo a sete blogueiras amigas, espontâneas e divertidas.

O meu maior defeito é a insegurança e a minha maior qualidade é a solidariedade.

E, assim passo o desafio a:

http://desenharumsonho.blogspot.com/

http://missy-florescente.blogs.sapo.pt/

http://acompanhamentopsicologico.blogspot.com/

http://hearseesmelltastefeel.bogspot.com/

http://paocommanteigaefiambre.blogspot.com/

http://andreiaribeiros.blogspot.com/

http://pockets-of-peace.blogspot.com/




O mimo é que não posso receber, pois tenho que o passar a quinze blogs, coisa que não tenho.

Se quiserem ver; http://oficiodopincel.blogspot.com/ é o blog da minha prima.

Beijinhos.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Este é incolor, totalmente imparcial


Depois de muito cirandar pelo blog, voltar e voltar a pensar sobre o que raio é que iria escrever, eis que hoje surgiu a oportunidade de falar de uma coisa que me indigna há muito.

Numa aula de inglês, hoje, estávamos a falar sobre profissões ( eu tenho uma pronuncia linda, nem vos digo, mas desenrasca!) e surge o político. Sendo que tinhamos que caracteriza-las com os adjectivos aborrecida, bem-paga, perigosa, excitante e stressante (sei dizer isto tudo em inglês, ena!) e, que não era eu a responder a tal pergunta, a resposta unanime a todos os presentes foi ABORRECIDA e BEM-PAGA!

Pior, é que a professora concordava, e é nesta sociedade,em que todos ignoram a democracia e a sua importância que vivemos. Depois de tudo o que muitos lutaram para a termos!

O problema, é que todas as pessoas, ou vá, a grande maioria, vê os políticos, como pessoas corruptas que querem ganhar o seu dinheiro, mas nao se importam com os outros, prometendo coisas que não podem cumprir. E a fama não vem do nada...

Mas o que eu acho completamente abominável, é que a juventude nao se interesse nem um pouco por este tema. A política não é uma coisa que as pessoas podem ignorar, ou evitar porque é muito chato, se as crianças não forem formadas desde pequenas para eleger quem acham mais competente para os governar, nunca farão escolhas inteligentes.

Lembro-me de no básico nos darem a escolher temas para falarmos em Formação Cívica, havia os Direitos do Homem, a Educação Ambiental, a Saúde Pública, Educação Política, entre outras. Pois nunca ninguém votava nesta última opção, e já nessa altura isto me confundia.

Como é que é possível que os jovens não se interessem minimamente pelas escolhas que podem fazer no futuro e que vão influenciar toda a sua vida e, não haja ninguém que tome medidas!

Devia ser obrigatório termos o mínimo de formação possível sobre política, na escola.

Como é que é possível que no nono ano, pessoas ainda não soubessem quais os partidos políticos que existem e, pior que no décimo primeiro isso ainda aconteça!

Sei que isto pode parecer um assunto sem a menor importância para alguns, mas eu continuo a achar que é de extrema importância.

Pode ser que alguém se mexa, porque eu a tentar informar os meus colegas sobre política não chego a lado nenhum.



Sim, porque esqueci-me de acabar de contar. Eu fiz questão de responder de novo à pergunta e dizer que achava excitante, devido ao facto de se poder decidir sobre a vida das pessoas e, de sobretudo poder incidir sobre a opinião das pessoas, na campanha para se ser eleito.

Podemos mudar mentalidades, e ninguém pensa isso.

Tanta coisa que se pode fazer...

Mas todos me olharam com cara de quem não é normal...

domingo, 21 de setembro de 2008

Laranja e o regresso à normalidade


Amanhã começam as aulinhas. Mas também, muito mais do que isso. Começa a rotina, os aglomerados de tarefas a realizar simultâneamente, devido à falta de tempo, os programas de televisão deprimentes aos quais nos temos que sujeitar porque não há tempo para outro tipo de passatempos, os deixa-andar no que compete ao estudo e aos trabalhos, etc.

Eu quando começo digo sempre que agora é que é, e que a partir de agora é que vou fazer os trabalhos no mesmo dia em que os mandam, mas umas semanas mais tarde já estou eu a fazer os trabalhos para as disciplinas que vou ter no dia a seguir.

Mas não me preocupo, porque sei que o tempo que gasto em deixar para último os trabalhos de casa, é aproveitado com os meus amigos, ou comigo mesma, pois também preciso de me mimar, não é?!

A verdade é que até estou contente. Por muito que me queixe da pressão, da ansiedade, das desilusões e das exigências, ah e das chatices, dá sempre gosto voltar à escola. Já tenho aquela ansiedade típica das vésperas. Já estava farta dos dias sem nada para fazer, ou no computador enfiada em casa.

O pior é que este ano, não há nada de novo. A sala é a mesma, os colegas são os mesmos, os professores são, maioritariamente, os mesmos. Que aborrecimento, não há nada que eu me divirta a descobrir, mas pronto.

já estou ocupada.

Ah e depois vemos sempre aqueles amigos da escola que não vemos nas férias. Há sempre programas diferentes.

Bom vim escrever isto porque não tinha grande coisa para fazer, mas até que ficou giro.


Boa sorte a quem vai regressar às aulas.


Beijinho.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Um azul escuro, abafando-me os pensamentos

Sono. Tenho sono. Desculpo-me com as noites mal dormidas e digo apenas que tenho sono. Sim é verdade que estou cansada. Mas o facto de querer dormir é para pedir ajuda a resolver uns problemas que não quero encarar. Um dia irei fazê-lo. Por enquanto vou dormir.
Quando tiver com as ideias em ordem, talvêz seja mais fácil.

De resto, a semana até foi fixe. Nova experiência.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Rosa e a Adolescência


16.

A bela da idade, já a tenho.

Agora já posso fazer todos os disparates que queira e dizer que sou adolescente, é normal.

pior é que eu não penso assim. Se clhar não é uma coisa má, pelo menos, para mim. Talvez não aproveite o suficiente da minha vida anterior à idade adulta, ou talvez seja mais consciente do que qualquer outra pessoa da minha idade. às vezes tenho pena, pena de não me soltar mais, de não fazer o que me apetece, quando me apetece, de pensar tanto, pensar sempre nas consequências.

E o que me dá mais raiva, é quando toda a gente diz, pronto, para ficar bonito, "Façam agora os disparates porque depois não os podem fazer e, que eu quando tinha a vossa idade também os fazia", mas a verdade, é que se pisamos um bocadinho o risco, são os primeiros a repreender-nos.

Eu gosto de não ser impulsiva. Sou consciente. Sou responsável. Não sou medrosa, sou madura.

É óbvio que à parte deste discurso todo, sou uma jovem aparentemente normal, adoro diverti-me. Mas acho que para isso não é preciso cometer excessos.

Depois há sempre aquela parte do "esta geração é uma vergonha" e blá, blá, blá, mas é um conflito que sempre houve. E acho que as pessoas também só prestam atenção ao mal que a juventude faz e, não ao bem.

Temos que mudar isso. Fazer a diferença, mostrar o lado bom.

Vou andando, que´isto agora com 16, dá sono.


Ah! A festa foi o máximo, obrigado a todos!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Pequim 2008 e a representação do verde e vermelho


Olá!
Sim, hoje estou bem-disposta, e quando estou bem-disposta o que é que eu faço? Refilo!
Vou refilar, sim. Sobre as críticas que têm saído sobre os nossos atletas dos Jogos Olímpicos. Toda a gente diz que eles não fazem nada e critica a sua actuação, mas a verdade é que nenhum de nós lá está a representar o nosso país. Se as pessoas que criticam conseguem fazer melhor, então porquê que não estão lá?
Pois é. Nenhum de nós treina tanto como eles e, de certeza, que nenhum de nós quer mais uma medalha do que eles.
É óbvio que algumas das declarações não foram as melhores, mas a verdade é que, como disse um senhor na televisão cujo nome não vi, os desportistas estão lá para fazer desporto, não para prestar declarações. É claro que depois de uma prova um tanto frustrada, ninguém está muito inspirado para fazer uma bela declaração harmoniosa contendo tudo o que o país quer ouvir.
E depois vêm uns senhores, também para a televisão, dizer que eles foram para lá foi passar férias. A sério, como é que uns atletas com um apoio destes podem ganhar alguma coisa? O português é assim, quando alguém ganha é o melhor, se por acaso falha, já é uma desgraça. Temos o exemplo da Naide Gomes hoje, a pressão já era tanta para ela ganhar alguma coisa que ela com a ansiedade e o medo de errar, foi mal sucedida.
Aquela de “ de manhã estou bem é na caminha” foi outra frase não muito pensada, mas agora a imprensa está a explorar ao máximo os erros dos atletas, porque é o que o povo gosta, é de drama! Temos que compreender que o fuso horário é muito grande, é uma desculpa, ok. Mas o rapaz de certeza que fez o melhor que pode.
As declarações da Telma, sinceramente, não me espantaram, foi difícil para ela, ela estava esperançada, mas de certeza que percebe mais de judo do que nós, e não sei até que ponto a arbitragem de Pequim é assim tão imparcial.
Houve outra rapariga que disse que aquele tipo de competições não eram para ela, enfim, a respeito a isso, ou ela não sabia o que estava a dizer, ou a frase foi tirada do contexto, o que não era um insólito assim tão estranho, ou então talvez Pequim não fosse o local mais indicado para ela ter estado nestes últimos dias.


Primeiro ponto, não podemos condenar todos os atletas pelas declarações de alguns.
Segundo ponto, a pressão feita pelos portugueses e os objectivos exigidos pelos mesmos, prejudicam o desempenho dos atletas.


Terceiro ponto, temos que felicitar Vanessa Fernandes, que trabalhou e conseguiu os seus objectivos, sendo, por enquanto a nossa única medalhada, Nélson Évora que passou às finais e, na minha opinião, Naide Gomes, porque sabemos que era capaz de melhor, só que q prova não correu como esperávamos.


Quarto ponto, temos que agradecer a Obikuelo, por todas as medalhas que ganhou, elevando a nossa bandeira lá fora, não nos lembrando dos poucos maus momentos, mas sim das muitas boas actuações que fez.

sábado, 16 de agosto de 2008

Verde escuro dos defeitos


Mentira- Porque não te revelas? Porque não mostras o que és realmente? Pões-te bonita, vestes-te bem, demoras muito tempo a pentear-te e carregas na maquilhagem, porquê?


Vaidade- Porque faço o mesmo que tu. Não acho que seja bonita como sou. Tal como tu. E por isso escondes a verdade para não te sentires mal…


Gula- A inveja também esconde o que é querendo sempre o que os outros têm. Não fica feliz por ter o que tem. Porque não te sentes bem assim?


Inveja- Porque posso ter mais, porque não compreendo como posso ter tão pouco e os outros tanto, porque não sei lutar pelo que almejo. Sou como tu, Gula, não consigo parar de pensar em querer sempre mais.


Injustiça- Dizes que vida não é justa para ti, Inveja? Olha, a culpa é do Egoísmo, por todos quererem o que têm, não o partilham com mais ninguém.


Egoísmo- A culpa é tua Injustiça, se me ensinasses a ser justo, já não guardaria as coisas só para mim. Eu gosto das minhas coisas, são minhas, não tenho que as dar. A arrongância é que não se preocupa com os outros. Porque és assim?


Arrogância- Porque sou como tu, não penso nos outros. Eu tenho sempre razão. E a violência aproveita-se de mim, para fazer o que faz.


Violência- Eu não me aproveito de ti, não tenho culpa que abafes a racionalidade e me faças actuar. Se tivesses inteligência, já não fazia o que faço.


Mentira- E orgulhas-te de ser assim má? De causar tanto sofrimento?


Vaidade- Sim ela usa-me quando se mostra no lado mais forte.


Inveja- Tu, Mentira, não tens o direito de acusar niguém. Muito menos com esses argumentos.
Injustiça- Inveja, não estejas a defender a Violência, porque muitas vezes, és tu que a fazes acontecer.


Egoísmo- A culpa é tua injustiça, se não existisses, já ninguém pensava que podia ser melhor considerado porque sabe lutar melhor.



E continuaram nesta discussão chamando mais alguns defeitos, até se magoarem todos. Mas não aprenderam e continuaram iguais. Enquanto não se começar a ver no outro, o que vemos em nós, eles nunca vão acabar.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Crime, talvêz roxo


Hoje decidi vim cá falar sobre o que toda a gente tem falado hoje, ao longo do dia. O assalto à dependência do BES com reféns à mistura.

Não ouvi nenhuma notícia do principio ao fim, aliás, como já é hábito. Mas pelo que ouvi dois indivíduos assaltaram um banco (que nem se quer tinha dinheiro, mas enfim... se cá estivesse o Nuno Eiró diria:"Estudasse!") e como depois se viram aflitos decidiram fazer reféns. Pessoas que não tinham culpa nenhuma e foram sujeitas a toda aquela situação limite.

Agora gera-se uma nova discussão devido à obcessão dos portugueses em falar mal de toda a gente que não seja portuguesa. Isto é, se fossem portugueses ninguém dizia nada, mas como eram brasileiros...são sempre estes, são sempre aqueles... os portugueses são sempre uns santos que nunca cometem crimes (vê-se). É óbvio que em Portugal este tipo de crimes não é comum e eu ouvi, quem dissesse que é um tipo de crime mais típico do Brasil, de certeza que quem o disse percebe mais disso do que eu, mas agora não vamos condenar todos os brasileiros que vivem pacificamente cá, não é!

Só queria lembrar este pequenino promenor muito comum no nosso país.

Agora queria também reflectir um pouco sobre um outro ponto. Os crimes que estão a crescer agora em Portugal. Pronto talvêz estejamos a dramatizar de mais o caso, mas o facto é que cada vêz há mais violência e crimes que outrora nao se praticavam. Mas deve haver em todos os países, evoluimos para o bem e para o mal, infelizmente.

Mas o facto é que não estamos seguros. Até tribunais assaltam... Onde está a autoridade? Eu sei criticar, mas não sei dar soluções, reconheço. Talvêz um dia saiba.

Também não é a mim que me compete pensar nessas mesmas soluções, mas o facto é que se toda a gente pensar assim, então não vamos a lado nenhum.

Acho que para começar temos que pensar na educação das nossas crianças com o intuito de evutar que se tornem possíveis criminosos. Se se começa-se a verificar uma melhoria nesse aspecto já era bom. Já nos bairros desfavorecidos as crianças não cresciam na rua, por exemplo.

é um texto meio atrapalhado, mas espero que se perceba o essencial.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Um presente meio acinzentado


Aqueles dias em que não se faz nada. Aqueles dias em que temos sono. Aqueles dias em que não temos paciência para começar alguma coisa, ou mesmo acabá-la. Aqueles dias em que estamos sem vontade de comer, de ver, de sentir.
Tenho um aperto no coração, e as vezes apetece-me chorar. Porquê que nem todos os dias podemos esquecer os problemas? Porquê que não nos conseguimos manter afastados do que nos dá medo quando estamos sozinhos?
Porquê que sozinha me sinto mal, porquê que não tenho aquela força? Porquê que não sinto que vivo noutra realidade, na realidade?
Preocupo-me de mais quando não estou ocupada. As pessoas ocupam-me. As pessoas destraem-me. As pessoas trazem-me à vida.
Hoje eu queria aquele sorriso. Eu queria aquela conversa. A bela da piada. A briga. O disparate. A trapalhada. Aquilo que nos faz soltar uma gargalhada. Ou o desabafo que nos aproxima. Eu queria os silêncios depois das discussões. Eu queria a curiosidade sobre alguém. Eu queria as brutices, os ais de não me toques, os entusiasmos sobre os possíveis candidatos a pretendentes. Eu queria aquele arrepio quando se pensa nos projectos futuros, ou quando estamos a imaginar. Quando estamos ausentes. Queria apanhar ar.

Depois a coisa animou. Acho que sim. Que mesmo depois de um dia mau, há sempre uma boa noticia.
O mundo não vai acabar. Positivismo, é o que espero ter agora nas próximas horas.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Uma vida Verde Alface com riscas Cor-de-Rosa

Uma das minhas músicas preferidas, aquela que me alegra, que me faz ver a vida de outra meneira, aquela que me faz levantar a cabeça e lembrar-me de quem eu sou:

Suddenly I See

Her face is a map of the world
Is a map of the world
You can see she's a beautiful girl
She's a beautiful girl
And everything around her is a silver pool of light
The people who surround her feel the benefit of it
It makes you calm
She holds you captivated in her palm

Suddenly I see This is what I wanna be
Suddenly I see
Why the hell it means so much to me

I feel like walking the world
Like walking the world
You can hear she's a beautiful girl
She's a beautiful girl
She fills up every corner like she's born in black and white
Makes you feel warmer when you're trying to remember
What you heard
She likes to leave you hanging on a wire

Suddenly I see

And she's taller than most
And she's looking at me
I can see her eyes looking from a page in a magazine
Oh she makes me feel like I could be a tower
A big strong tower
She got the power to be
The power to give
The power to see

Suddenly I see.

de KT Tunstall

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Caixa Amarela


-Olá. Trouxe-te uma caixa. Toma.
-O que tem? Está vazia.
-Não, não está. Vê melhor.
-Já vi. Não tem nada.
-Tem sim. Esta é a caixa das nossas recordações. Tem as conversas que tivemos, os sítios por onde passámos, os sorrisos que partilhámos, os segredos que revelámos, as partidas que pregámos, as pastilhas que dividimos, as birras que fizemos, os problemas que desabafámos, as viagens que fizemos através da nossa imaginação, os planos que fizemos…
-Essa caixa não tem isso. Isso não se guarda.
-Mas nós podemos guardar. É a caixa da nossa amizade.
-Mas é apenas um objecto, não é de verdade.
-Mas a nossa amizade é. Por isso vamos guardá-la. É a nossa caixa. Quando nos zangarmos, a caixa vai guardar isso, quando sairmos juntas, a caixa vai arquivar também, quando nos consolarmos, vai acontecer o mesmo…
-Então é a nossa amizade…
-Sim, temos de cuidar dela. E se por acaso a nossa amizade acabar, o que é difícil, um dia vamos lembrar-nos dela ao ver a caixa. E se não nos lembrarmos onde está a caixa, vamos lembrar-nos que a tivemos.
-Está bem. Mas e se a perdermos? A nossa amizade não vai acabar.
-Não. Se a perdermos, sabemos que em algum lugar, estará tudo o que construímos com a nossa amizade, todas as lembranças.
-Onde é que a guardamos?
-Num lugar seguro…

terça-feira, 22 de julho de 2008

Lembranças: a cores ou a preto e branco


As fotografias.
Porquê que toda a gente tira fotografias?
Eu adoro. E adoro porque cada vez que vejo essas fotografias, mais tarde, lembro-me de situações, de passeios, de brincadeiras, de medos, de tristezas, de alegrias, de parvoíces, de pessoas…
Trazem-me recordações.
Acho que as pessoas gostam de ter recordações.
É tão giro pegar nas fotos, olhar, e lembrarmo-nos de quando tirámos a foto, onde tirámos a foto, quem nos tirou a foto…
Eu também gosto de fotos por outra razão, é verdade. Gosto de ficar gira, gosto de achar que estou bem numa foto, gosto de ficar mesmo linda e de depois mostrar a toda a gente a minha foto. Porque no dia-a-dia, não reparamos na beleza, ou simplicidade, ou simpatia de uma pessoa, mas as fotografias evidenciam essas características que sobressaem através das nossas expressões.
Também há fotografias más, e com essas as pessoas ficam muito chateadas, porque acham que estão feias. E por vezes isso acontece, porque as apanham com expressões menos bonitas, ou tiram mal a fotografia…
Deixem-se fotografar por bons fotógrafos (eu custa-me admitir, mas não tiro nada bem fotografias, tremo logo e sai tudo torto, mas enfim). As fotos, mesmo que não gostemos de as tirar, são lembranças.
É mais fácil lembrarmo-nos de coisas antigas se tivermos um suporte. Esse suporte são as fotografias.

sábado, 19 de julho de 2008

Comichão e Vermelhão


Vim ontem do local a que vulgarmente chamamos “Terra”. Pode ser no Norte, no Sul, no Centro, no Interior ou no Litoral. Mas tem sempre o mesmo nome: Terra. Pode nem ser a nossa terra porque não somos de lá naturais, mas o facto de os nossos pais ou avós terem lá nascido, torna aquela a nossa Terra.
Bom, vim cá fazer mais que um balanço sobre estes dias, mas como de costume, quero escrever tudo ao mesmo tempo. Assim, vamos por etapas:


O que lá fui fazer?
Fui como vou todos os anos. Fui ver os meus avós, fui ver o campo, fui respirar ar puro, fui comer a marmelada boa da avó, o presunto da avó, o pão lá da vila, fui passear, fui ver a cidade próxima, com todo aquele património histórico, com todos aqueles jardins enfeitados que não se vêm cá em Lisboa, com toda aquela gente a passear sem pressas, contemplando a beleza do local onde vive. Talvez fale das cidades mais tarde.
Encontrei lá mais primos… fui conversar, fui brincar, fui aprender com eles e ensinar-lhes algumas das poucas coisas que sei, fui dormir pouco para tomarmos, à noite, a casa por nossa conta, assaltando frigoríficos, jogando às cartas, escutando atrás das portas…


O que lá me aconteceu?
Como é habitual, fui picada pelas melgas ou bichos seus primos, ou cunhados, ou que têm para com elas algum grau de parentesco.
Era suposto ser este o tema mais importante deste post, mas pronto, quando eu começo a falar nunca mais me calo…
Again… eu tenho uma pele muito esquisitinha por isso quando sou picada fico com grandes borbulhas e muito inchada, também porque tenho muita, muita comichão e como não resisto, coço as borbulhas, logo ficam piores.
É todos os anos a mesma coisa, já cheguei a ter de ir para as urgências.
O pior é que para além de ter uma pele mais sensível do que a das outras pessoas, é sempre a mim que os insectos escolhem para morder. Acho que tem a ver com o tipo de sangue ou assim, mas tenho que ter logo estas duas características! É que se fosse picada e não piorasse era uma coisa, mas assim…
E é impressionante, eu sou picada de noite e durmo, normalmente com a minha irmã ou com a minha prima, pois elas nunca são picada e eu por cada noite que lá passo, nascem-me três ou quatro borbulhas.
Só vim mesmo mostrar a minha indignação com este facto, a minha incompreensão com as atitudes das melgas e a minha solidariedade para as pessoas que passam pelo mesmo problema que eu!

quinta-feira, 3 de julho de 2008

A Palidez da Doença


No outro dia fui às urgências de um hospital (não vou referir o nome porque ainda me processam ou assim), não porque estava doente, mas porque estava a acompanhar um familiar.

Digo-vos que não entrei lá doente, mas quase saí a precisar de cuidados médicos.

O ambiente era muito máu, de verdade. Na sala dos doentes que estávam à espera da consulta, não havia quase espaço para nos movimentarmos porque este estava ocupado com inúmeras macas de doentes que também estavam à espera de entrar.


Primeiro facto a incomodar-me: porque estão doentes em macas à espera? Já não estão doentes o suficiente para entrarem logo? Entrarem num serviço que se diz urgente?


Esta sala não tinha uma única janela. A porta de entrada dava para um corredor que por sua vez dava para a rua e, a outra era de acesso aos servços médicos. Ou seja, as pessoas estavam "amontoadas" numa sala que não apanhava ar. Toda aquela sala cheirava a doença. As pessoas estavam lá, cada uma com a sua doença, e o espectáculo, não era de todo agradável. O melhor sítio para estar era a casa de benho. Dessa parte não tenho qualquer razão de queixa: cheirava a limpo e estava fresca. Ah, esqueci-me de dizer que a temperatura era muito elevada naquele dia.


Segundo facto a incomodar-me: porque a sala de espera não arejava? Será normal que mesmo quem não esteja doente corra o risco de o ficar?


O tempo provável de espera era de 50 minutos, mas esperámos quase duas horas. E o "meu doente" cheio de dores...

Será que a triagem, realmente, funciona?


Terceiro facto a incomodar-me: porque se espera tanto tempo? Porque não contratam mais médicos que possam atender um maior número de pessoas num menor período de tempo?


Com este texto, tenho como objectivo reflectir sobre o nosso sistema de saúde e as razões pelas quais não funciona. De certo tem a ver com a nossa economia frágil, que impossibilita o investimento nesta área. Mas haverão muitas mais àreas mais importantes que a saúde? Em Portugal, as pessoas não são têm o apoio que merecem nos hospitais, mas será que nos outros países se passa o contrário, como dizem?


sábado, 28 de junho de 2008

Vermelho: o lado perigoso do Sol


Chegou o Verão e, para acompanhá-lo, vieram as idas à praia, à piscina, o uso de roupas que nos cobrem um bocadinho menos...
Toda a gente apanha escaldões, é uma coisa mais ou menos vulgar. Mas não devia ser, porque estão a aumentar os casos de cancro de pele e isso é, muitas vezes, uma consequência da irresponsabilidade das pessoas que não se protegem do Sol. Por exemplo, quando vamos à praia, não custa nada colocar protector solar. "Ah e tal não fico bronzeado!"-DESCULPAS!

O PROTECTOR SOLAR É INDISPENSÁVEL!

As pessoas ficam bronzeadas à mesma se espalharem o creme, e é óbvio que não precisam de colocar camadas e camadas, mas deve ter-se em conta o tom de pele das pessoas. Uma pele clara (como a minha) precisa de um factor mais elevado do que uma pele morena.
E eu quero lá saber se não fico logo bronzeada!
Primeiro porque se não pusesse protector não ficava morena, ficava vermelha e, depois porque acho mais importante a parte da saúde, de não correr tantos riscos de padecer de cancro da pele e de não andar com dores devido aos escaldões, do que a parte estética.

O que eu acho mais dramático é a irresponsabilidade das pessoas perante a exposição ao Sol envolver, muitas vezes, crianças.
Quantas vezes eu vejo famílias a dirigirem-se para a praia com crianças pequenas, na altura em que eu venho para casa: onze e meia, meio-dia! E quantas vezes especialistas já avisaram que as crianças apenas devem permanecer na praia até ao meio-dia, no máximo?!
Quantas vezes as crianças não estão protegidas por um chapeu de Sol, ou muito pior, nem sequer têm protector! E quantas vezes já avisaram que as crianças devem estar protegidas e que as mais pequenas nem devem ir à praia?!

Informem-se dos perigos do Sol e não achem que o meu texto, embora possa não estar muito bem redigido, é uma parvoíce! Sejam responsáveis pelas vossas vidas e pelas das crianças (e pelas dos idosos que também têm de ter alguns cuidados especiais). Tomem consciência que não nos proteger-mos do Sol pode ter consequências muito graves!

quinta-feira, 26 de junho de 2008

O negro das incorrecções Linguísticas


Este vídeo serve para introduzir um tema, sobre o qual posso falar relativamente bem. Como já havia dito, encontro-me numa zona antiga e, por isso, o isolamento que durante muitos anos esta cidade que outrora fora aldeia teve, contribuiu para o facto de uma grande maioria não saber falar correctamente.


Vocês podem pensar: "Mas isso é normal, há em todo o lad0, os HÁ-DES, os PRONTOS, os FIZI-O, PUZI-O..."


Mas a verdade é que eles falam mesmo mal, um falar mal que não só dá valentes pontapés na gramática, como também, omite e troca letras.


Quando era mais nova, cheguei a fazer um dicionário com as palavras típicas que estes criadores de neologismos natos pronunciavam. Agora, vou citar alguns dos vocábulos possuidores de tão próprias características:


*Tijóis (tijolos)


*Ambulança (ambulância)


*Poliça (plícia)


*Estômado (estômago)


*Paroda (paródia)


*Tografia (fotografia)


*Auga (água)

Assim, com este meu desabafo, espero que não sintam vontade de falar mal, não se deixem de preocupar com esse facto e/ou, que se orgulhem de não o fazer. Pelo menos, porque ficam com mais certeza que ninguém vos gozará por isso!

Mas agora a sério, não deixem que esta nova geração fale mal, porque se nem a nossa língua soubermos falar, como nos iremos internacionalizar falando outras línguas?

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Um pouco de azul

Hoje vivenciei uma nova experiência: fui ao Yoga!

Pelo que eu sabia, o yoga era um conjunto de exercícios para relaxar, criar flexibilidade, descontrair...
É isso!
Mas é preciso concentração, e essa é a parte mais difícil para mim. É preciso concentrarmo-nos e deixar os nossos problemas de parte, se queremos relaxar.
Também é preciso esforçarmo-nos na parte física, mas sempre tentando obter uma posição confortável. Não é objectivo que doa!
É bom.
Quando me esforço tremo muito porque não estou habituada. Mas a sensação de relaxar é o máximo. E durante aqueles minutos só posso estar concentrada no que estou a fazer. É isso que é bom. Desprendo-me da rotina, do comum, do que faço todos os dias.
Outra coisa importante é que praticamos algum exercício físico, e isso é óptimo para quem tem uma vida sedentária, como eu.

Mexer o nosso corpa faz bem!
Mexam-se e des-stressem-se!

terça-feira, 17 de junho de 2008

O Rosa da cusquisse

Dei este título a este post, não porque esteja directamente relacionado, mas porque é o que mais se aproxima.
Hoje, deparei-me com uma situação não muito comum no local onde estou. É uma zona antiga e, por isso, a maioria dos seus habitantes já tem alguma idade.
Isso justifica de algum modo, o que eu quero hoje comentar.
Vamos por partes:
Houve um incendiozito numa casa abandonada.
As pessoas assustaram-se.
O problema é que algumas exageraram!
É sobre isso que quero falar. Um senhora, já estáva a dizer que a casa que lá tinha ao pé não existia, e que aquilo ia arder tudo e blá, blá, blá.
Mais um bocado e dizia que havia feridos.
Se eu entrevistasse todas as pessoas que sabiam da história, cada uma ia contá-la de uma maneira difernte, e exagerar para o seu lado!

A mensagem que eu quero passar é a seguinte:
podemos comentar, podemos falar, sim porque eu admito que gosto muito de falar sobre tudo o que acontece, mas adulterar o que aconteceu é mau, primeiro porque quem nos ouve já não aguenta ouvir-nos porque só dizemos disparates e, segundo porque podemos assustar pessoas mais ingénuas ou desconhecedoras da real história.

Uma paleta de cores variada

Criei este blog para falar.
Sim, eu falo muito.
E há coisas que quero falar, mas para as quais não tenho ouvintes.
Gosto de ter uma opinião sobre tudo.
Assim, neste blog vou escrever sobre tudo e mais alguma coisa, sobre o que me apetecer.
Coisas mais importantes, coisas mais comuns...
Vou expressar-me sobre as mais variadas coisas.
Espero que gostem.

P.S. Eu ia dizer mais qualquer coisa, mas agora esqueci-me!