sábado, 18 de outubro de 2008

Vermelho, a cor da revolução


Depois de muito se dizer, sobre as greves, as lutas e os protestos contra o novo regime de faltas, venho aqui relatar a minha experiência a este nível e o meu ponto de vista sobre a questão "fundamental".
Dia 15 era suposto ser a greve geral dos estudantes, mas o que qcontece é que, na falta de cadeados, existiu um cordão humano, facilmente derrubado pelos alunos do básico lá na escola. Parece que nesse dia, ninguém quis fazer greve, apesar de toda a divulgação feita. Mas o certo é que a minha turma é de ideias fixas e, de causas, e decidiu fazer greve, embora fosse uma das poucas.
Qual não é o meu espanto quando no dia seguinte chego à escola, e ninguém estava a entrar, mas ninguém impedia, só os assobios para quem entrava eram um pouco constrangedores.
Mas porque carga de água, é que no dia anterior (dia da greve) todos iam às aulas e na Quinta-Feira ninguém entrava?!
É que, não sendo uma greve geral, não fazia sentido aquela, mas pronto o facto é que até deu frutos.
Pena foi termos sido quase os únicos a ir às aulas, mas pronto com este novo estatuto, com mais um dia de faltas nem sei o que aconteceria.

Se alguém tiver alguma dúvida sobre o que contestamos, adianto-me já a respondê-la.
Agora apenas podemos dar o dobro de faltas injustificadas (o que é justo)
Mas so podemos dar o triplo de faltas justificadas, coisa completamente injusta, até porque so temos 3 dias para as justificar.
Imaginemos, Português, que tenho duas vezes por semana, só posso dar seis faltas justificadas. Se tiver três semanas internada, oui de cama por alguma razão, terei de fazer um exame, a averiguar se sei a matéria que, obviamente não vou saber, porque não fui às aulas. E quem diz ficar internada, diz ter uma doença que precise de ser controlada regularmente pelo médico e que implique faltar muitas vezes, ou até mesmo ser um atleta de alta competiçao.
Bom, para além do exame podem ser tomadas outras medidas, resta contarmos com o bom senso doa professores para os diferentes casos, mas nada garante que não sejamos avaliados depois de uma porção de dias doentes.
Ah, espero que os estudantes não desistam de lutar contra este estatuto, pois se não protestarmos, nunca chegaremos a lado nenhum. Os alunos tanto têm razão que muitos professores, os apoiam.
Era só isto que tinha a dizer, beijinho.

1 comentário:

Ana Correia disse...

Se andasse no secundário também não ia gostar desta medidas. Apoio-te prima. Beijinho