quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Boa Sorte, a utilidade da confiança branca

Olá! Já não escrevia há algum tempinho...
Tenho tido algumas ideias, mas nada de especial.
Até que me surgiu uma ideia: As voltas que este mundo dá.
Penso nisto muitas vezes e, cada vêz mais, a sério, coisas que eu há alguns anos pensava completamente impossíveis, são realidade agora. Isto leva-me a reflectir sobre o futuro... já viram? Se calhar os meus inimigos agora serão meus amigos no futuro e vice-versa e, será que me vou apaixonar pelo rapaz de quem agora não posso ouvir falar? Parece coisa de novela, mas acho que vocês já devem ter percebido que não é.
Tudo se transforma muito quando vamos para uma turma nova, as pessoas que nós conheciamos de vista, tornam-se importantes... importantes porque não conseguiriamos passar sem elas ou pelo contrário, importantes porque seriamos muito mais felizes sem elas. Claro que as primeiras têm muito mais valor para mim, né?!
O facto é que nunca pensei que algumas coisas acontecessem, gente a principio estranha, torna-se nossa confidente, nosa companheira, nossa camarada, nosso ódio de estimação ( grrr ), nossa fonte de contactos, nosso ponto de apoio, nosso arranque e nosso travão, nossa amiga!
Para tudo isto é necessária confiança e é essa confiança que se ganha todos os dias, nas mais pequenas coisas, nos mais pequenos actos, nas mais pequenas expressões, hesitações, nos mais pequenos sentimentos e naquilo que somos quando somos expontâneos, sinceros, compreensivos...
A confiança ganha-se com o tempo e com os pontos que vamos encontrando nos outros que são comuns a nós mesmos. Assim se cria a amizade.
Um grande passo para o ganho de confiança são os segredos.
Muita gente pensa que eu ainda não sei guardar segredos, engana-se. Os segredos mais íntimos, mais importantes... não os conto, decerteza. Nem os meus, nem os dos outros. É verdade, há alguns anos escapavam-se me muitas vezes os tão valiosos segredos, mas uma coisa que eu não sou, é burra e insensível, portanto, tudo o que se escapou não iria ter muito graves consequências. Claro que agora todos os meus amigos confiam em mim (I hope so), o que quer dizer que já dei provas que podem sempre contar comigo, vá pronto um mexerico aqui e além é normal, mas nunca é sobre as coisas que me pedem que não comente. Eu respeito porque também gostaria que me respeitassem se estivesse em tal situação.
Admito, é me muito difícil guardar algumas coisas, principalmente quando sei que se calhar as consequências até seriam boas. Mas não sou eu quem tem de decidir isso. É a própria pessoa que fala comigo.
Ah! a relação com a confiança é que numa das reviravoltas do mundo, alguém confiou em mim e isso fez com que eu percebesse que sou útil de vêz em quando.
Portanto, só vim aqui dizer... pronto admito, isto está enorme, mas até é capaz de estar interessante!
Trust me. I help everyone when I can.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Estou a modos que laranja de irritação, podia ser pior...

Eu não criei este blog para falar essencialmente de mim, mas sim da minha posição e da posição de jovens mais ou menos bem formados, sobre alguns aspectos reais e contemporâneos.

Mas, hoje, ai, eu preciso de escrever...

Sinto-me como um saco de boxe, epá sem dramatismos, mas fogo, parece que ás vezes nada me corre bem. Tou farta, só isso. E, não, não tenho nada. Apenas estou farta, quero que me deixem um bocadinho, que me "deslarguem" do pé.

Talvês seja eu que espere mais dos outros do que aquilo que realmente mereço, ou talvês seja eu que esteja mal acostumada.

Mas acho que, por vezes, não custava muito porem-se no meu lado, verem com os meus olhos, sentirem com o meu coração.

Fogo, custa muito fazerem-me a vontade às vezes, quando eu faço aos outros muitas vezes, também? Custa muito verem que eu estou chateada e não picarem ainda mais? Custa muito porem-se no meu lugar?



Peço desculpa, epla crise, mas acho que estou em idade disso...

Beijinho.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Uma sociedade meia roxa II

Eu, supostamente publiquei o texto anterior ontem, só que como não estava a conseguir postar, publiquei-o hoje.
Isto tem importância, porque tenho novas informações, mas não quis estar a mudar o texto anterior, porque queria conservar, na íntegra, o que estava a sentir no momento.
Os novos dados revelam que afinal não foi o outro senhor que foi assaltado, mas sim a minha prima e umas amigas. Provavelmente o outro senhor foi atras dos... como é que eu lhes hei-de chamar... aspirantes a rebeldes.
Estou apática, novamente.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Uma sociedade meia roxa


Ainda estou parva.
Não sabem o que eu vi hoje, infelizmente.
Estava eu muito bem, na minha rua a falar com uma amiga, eram cerca das oito e meia, quando vemos dois ou três rapazes (não chegámos a nenhuma conclusão em relação ao número) a correr, estando um deles com uma pasta de adulto na mão. Ambas tememos o pior. Desviamos o olhar e observámos um senhor apático, com tudo aquilo. Prvavelmente o assaltado. Não houve ameaça, nem arma, só rapidez.
Eu fiquei sem palavras e, só me vinha à cabeça, o clichet: "Mas como é que é possível?"
Para além de toda aquela situação me assustar, porque afinal de contas, é a minha rua e isto vem provar que não estou segura em nenhum lado nem a nenhuma hora, o que mais me aterroriza são as causas morais deste acontecimento. Ou seja, o que é que pode ir na cabeça daqueles jovens, com cerca da minha idade, para roubarem uma pessoa?
A sério eu não compreendo, como é qu eu posso ser feliz numa sociedade assim. Ninguém respeita ninguém! Se não gostamos que nos tirem as coisas, porque raio é que havemos de as tirar aos outros?!
Tenho raiva deles, tenho raiva desta sociedade, e no fundo de todas porque são todas assim, tenho raiva desses parasitas que impedem que toda a gente seja feliz, até eles próprios e, sinto-me triste, muito triste, por saber que isto nunca vai mudar, triste por saber que ninguém compreende que não se faz mal porque se vai preso, mas que não se faz mal, porque não gostamos que nos façam mal a nós!
Porquê que nem toda a gente pensa como eu? Porquê que há tanta maldade, se não gostamos que nos façam mal a nós? Porquê que as pessoas se vingam, se no fundo só estão a fazer o que os outros, de quem se vingam, também fizeram? Porquê que se goza? Porquê que se rouba? Porque é que se mata? Porque é que se maltrata?
Se queremos ser felizes temos que fazer os outros felizes, só assim gerando uma cadeia de bons valores, de generosidade, de solidadriedade, de paz é que vamos conseguir ser todos felizes!
Sei que é uma utopia, sei que muita gente está agora a pensar "Coitadinha da menina, ainda é pequena e não sabe como funcionam as coisas!" Não é isso, eu sei muito bem, por isso é que acho que não custava nada, dár-mos mais um bocadinho de nós, para espalhar a felicidade pelo mundo.
Não sou parva, apenas acredito que não há pessoas más, mas menos boas. E as más, devemos ignorar.
Eu sei que os ladrõezinhos não estão a ler isto e, que por isso, não vai levar de novo a mala ao senhor, mas se conseguir expressar o que sinto para que alguém me entenda, jé é muito bom.
Beijinho.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Estarei sempre no meu cantinho rosa...


Eu tenho reparado numa coisa em mim...
Mas sempre foi assim.
Não é frieza nem insensibilidade, eu apenas... não sei.
Eu não sei consolar, principalmente pessoas com quem não tenho muita confiança.
Não é bem consolar, é aquilo de ver-mos alguém a chorar e dár-mos a tal palmadinha nas costas, a festa no cabelo.
Eu, simplesmente, não sou capaz. Não consigo. Não sei se é bom ou mau... mas não consigo!
O meu braço não se mexe, a minha boca fica muda, o meu olhar desvia-se.
Eu sei que talvês precisem do meu apoio, mas eu prefiro dá-lo com acções. A mim, tudo isso me parece um pouco cínico, não sei bem, acho que nós não compreendemos a dor dos outros, é impossível, logo não adianta fingir que tal acontece...
Eu sinto-me esquisita se realizar um desses gestos, desses pequenos gestos que se calhar até fazem a diferença e eu não sei... ou talvês não.
Claro que é importante, quando estamos triste ou a precisar de apoio, termos alguém com quem sabemos que podemos contar. Eu, pelo menos gosto, significa que não estou só.
Mas eu não consigo demosntrá-lo, eu estou ali, é essa minha maneira de prestar apoio, mas sinto-me incapaz de proferir palavras, tudo me soua mal, sinto-me incapaz de bater nas costas, parece-me cínico, sinto-me incapaz de ter algum gesto de carinho, pois tenho medo de magoar, tenho medo de não estar a altura do apoio que os outros precisam.
Apenas prefiro... refugiar-me em mim própria, no meu palácio interior, e lá permanecer até que esse alguém necessite de mim.