terça-feira, 19 de agosto de 2008

Pequim 2008 e a representação do verde e vermelho


Olá!
Sim, hoje estou bem-disposta, e quando estou bem-disposta o que é que eu faço? Refilo!
Vou refilar, sim. Sobre as críticas que têm saído sobre os nossos atletas dos Jogos Olímpicos. Toda a gente diz que eles não fazem nada e critica a sua actuação, mas a verdade é que nenhum de nós lá está a representar o nosso país. Se as pessoas que criticam conseguem fazer melhor, então porquê que não estão lá?
Pois é. Nenhum de nós treina tanto como eles e, de certeza, que nenhum de nós quer mais uma medalha do que eles.
É óbvio que algumas das declarações não foram as melhores, mas a verdade é que, como disse um senhor na televisão cujo nome não vi, os desportistas estão lá para fazer desporto, não para prestar declarações. É claro que depois de uma prova um tanto frustrada, ninguém está muito inspirado para fazer uma bela declaração harmoniosa contendo tudo o que o país quer ouvir.
E depois vêm uns senhores, também para a televisão, dizer que eles foram para lá foi passar férias. A sério, como é que uns atletas com um apoio destes podem ganhar alguma coisa? O português é assim, quando alguém ganha é o melhor, se por acaso falha, já é uma desgraça. Temos o exemplo da Naide Gomes hoje, a pressão já era tanta para ela ganhar alguma coisa que ela com a ansiedade e o medo de errar, foi mal sucedida.
Aquela de “ de manhã estou bem é na caminha” foi outra frase não muito pensada, mas agora a imprensa está a explorar ao máximo os erros dos atletas, porque é o que o povo gosta, é de drama! Temos que compreender que o fuso horário é muito grande, é uma desculpa, ok. Mas o rapaz de certeza que fez o melhor que pode.
As declarações da Telma, sinceramente, não me espantaram, foi difícil para ela, ela estava esperançada, mas de certeza que percebe mais de judo do que nós, e não sei até que ponto a arbitragem de Pequim é assim tão imparcial.
Houve outra rapariga que disse que aquele tipo de competições não eram para ela, enfim, a respeito a isso, ou ela não sabia o que estava a dizer, ou a frase foi tirada do contexto, o que não era um insólito assim tão estranho, ou então talvez Pequim não fosse o local mais indicado para ela ter estado nestes últimos dias.


Primeiro ponto, não podemos condenar todos os atletas pelas declarações de alguns.
Segundo ponto, a pressão feita pelos portugueses e os objectivos exigidos pelos mesmos, prejudicam o desempenho dos atletas.


Terceiro ponto, temos que felicitar Vanessa Fernandes, que trabalhou e conseguiu os seus objectivos, sendo, por enquanto a nossa única medalhada, Nélson Évora que passou às finais e, na minha opinião, Naide Gomes, porque sabemos que era capaz de melhor, só que q prova não correu como esperávamos.


Quarto ponto, temos que agradecer a Obikuelo, por todas as medalhas que ganhou, elevando a nossa bandeira lá fora, não nos lembrando dos poucos maus momentos, mas sim das muitas boas actuações que fez.

sábado, 16 de agosto de 2008

Verde escuro dos defeitos


Mentira- Porque não te revelas? Porque não mostras o que és realmente? Pões-te bonita, vestes-te bem, demoras muito tempo a pentear-te e carregas na maquilhagem, porquê?


Vaidade- Porque faço o mesmo que tu. Não acho que seja bonita como sou. Tal como tu. E por isso escondes a verdade para não te sentires mal…


Gula- A inveja também esconde o que é querendo sempre o que os outros têm. Não fica feliz por ter o que tem. Porque não te sentes bem assim?


Inveja- Porque posso ter mais, porque não compreendo como posso ter tão pouco e os outros tanto, porque não sei lutar pelo que almejo. Sou como tu, Gula, não consigo parar de pensar em querer sempre mais.


Injustiça- Dizes que vida não é justa para ti, Inveja? Olha, a culpa é do Egoísmo, por todos quererem o que têm, não o partilham com mais ninguém.


Egoísmo- A culpa é tua Injustiça, se me ensinasses a ser justo, já não guardaria as coisas só para mim. Eu gosto das minhas coisas, são minhas, não tenho que as dar. A arrongância é que não se preocupa com os outros. Porque és assim?


Arrogância- Porque sou como tu, não penso nos outros. Eu tenho sempre razão. E a violência aproveita-se de mim, para fazer o que faz.


Violência- Eu não me aproveito de ti, não tenho culpa que abafes a racionalidade e me faças actuar. Se tivesses inteligência, já não fazia o que faço.


Mentira- E orgulhas-te de ser assim má? De causar tanto sofrimento?


Vaidade- Sim ela usa-me quando se mostra no lado mais forte.


Inveja- Tu, Mentira, não tens o direito de acusar niguém. Muito menos com esses argumentos.
Injustiça- Inveja, não estejas a defender a Violência, porque muitas vezes, és tu que a fazes acontecer.


Egoísmo- A culpa é tua injustiça, se não existisses, já ninguém pensava que podia ser melhor considerado porque sabe lutar melhor.



E continuaram nesta discussão chamando mais alguns defeitos, até se magoarem todos. Mas não aprenderam e continuaram iguais. Enquanto não se começar a ver no outro, o que vemos em nós, eles nunca vão acabar.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Crime, talvêz roxo


Hoje decidi vim cá falar sobre o que toda a gente tem falado hoje, ao longo do dia. O assalto à dependência do BES com reféns à mistura.

Não ouvi nenhuma notícia do principio ao fim, aliás, como já é hábito. Mas pelo que ouvi dois indivíduos assaltaram um banco (que nem se quer tinha dinheiro, mas enfim... se cá estivesse o Nuno Eiró diria:"Estudasse!") e como depois se viram aflitos decidiram fazer reféns. Pessoas que não tinham culpa nenhuma e foram sujeitas a toda aquela situação limite.

Agora gera-se uma nova discussão devido à obcessão dos portugueses em falar mal de toda a gente que não seja portuguesa. Isto é, se fossem portugueses ninguém dizia nada, mas como eram brasileiros...são sempre estes, são sempre aqueles... os portugueses são sempre uns santos que nunca cometem crimes (vê-se). É óbvio que em Portugal este tipo de crimes não é comum e eu ouvi, quem dissesse que é um tipo de crime mais típico do Brasil, de certeza que quem o disse percebe mais disso do que eu, mas agora não vamos condenar todos os brasileiros que vivem pacificamente cá, não é!

Só queria lembrar este pequenino promenor muito comum no nosso país.

Agora queria também reflectir um pouco sobre um outro ponto. Os crimes que estão a crescer agora em Portugal. Pronto talvêz estejamos a dramatizar de mais o caso, mas o facto é que cada vêz há mais violência e crimes que outrora nao se praticavam. Mas deve haver em todos os países, evoluimos para o bem e para o mal, infelizmente.

Mas o facto é que não estamos seguros. Até tribunais assaltam... Onde está a autoridade? Eu sei criticar, mas não sei dar soluções, reconheço. Talvêz um dia saiba.

Também não é a mim que me compete pensar nessas mesmas soluções, mas o facto é que se toda a gente pensar assim, então não vamos a lado nenhum.

Acho que para começar temos que pensar na educação das nossas crianças com o intuito de evutar que se tornem possíveis criminosos. Se se começa-se a verificar uma melhoria nesse aspecto já era bom. Já nos bairros desfavorecidos as crianças não cresciam na rua, por exemplo.

é um texto meio atrapalhado, mas espero que se perceba o essencial.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Um presente meio acinzentado


Aqueles dias em que não se faz nada. Aqueles dias em que temos sono. Aqueles dias em que não temos paciência para começar alguma coisa, ou mesmo acabá-la. Aqueles dias em que estamos sem vontade de comer, de ver, de sentir.
Tenho um aperto no coração, e as vezes apetece-me chorar. Porquê que nem todos os dias podemos esquecer os problemas? Porquê que não nos conseguimos manter afastados do que nos dá medo quando estamos sozinhos?
Porquê que sozinha me sinto mal, porquê que não tenho aquela força? Porquê que não sinto que vivo noutra realidade, na realidade?
Preocupo-me de mais quando não estou ocupada. As pessoas ocupam-me. As pessoas destraem-me. As pessoas trazem-me à vida.
Hoje eu queria aquele sorriso. Eu queria aquela conversa. A bela da piada. A briga. O disparate. A trapalhada. Aquilo que nos faz soltar uma gargalhada. Ou o desabafo que nos aproxima. Eu queria os silêncios depois das discussões. Eu queria a curiosidade sobre alguém. Eu queria as brutices, os ais de não me toques, os entusiasmos sobre os possíveis candidatos a pretendentes. Eu queria aquele arrepio quando se pensa nos projectos futuros, ou quando estamos a imaginar. Quando estamos ausentes. Queria apanhar ar.

Depois a coisa animou. Acho que sim. Que mesmo depois de um dia mau, há sempre uma boa noticia.
O mundo não vai acabar. Positivismo, é o que espero ter agora nas próximas horas.