terça-feira, 2 de março de 2010

Saberei as regras desse jogo azul sedutor?

Chegas-te de mansinho, retribuo. Não há espaço para palvras, mantenho silêncio. Despertas em mim essa curiosidade, a sede, o perfume. Torna-se hábito. Mas eu gosto, e tu também. Será? A dúvida torna-se pesada, perdi-me nesse teu pensamento desértico... e como está frio! Continuo, não há-de ser nada. A circunstância separa-nos, mas presenteia-la com a distância. Que bom era se de tão distante estivesses perto de mim, mas não será certo, certamente. Não interessa. Regressas. Agora és tu, não eu. Sentes-te como um arqueólogo no Egipto, desvendas esse mistério. Na serena quietude do meu ser, nada me faz reagir. Apenas deixo o destino correr. Um eclipse, será esta a vontade do destino? É-o indubitavelmente. Caio nesse poço. Não! É um precipício, mas lá em baixo... lá em baixo há vida! É um dia de Sol, sem uma única núvem e passeio sob o mesmo. Só? Não sei se continuas comigo... Desculpa, afastei-me do ponto de partida. Queria ter correspondido, mas preferi guardar, sem torbulências, esse ar que ouvi, trazido pela doce brisa de noite de Verão, o Inverno estava quente.

3 comentários:

Missy_FLORescente disse...

Ser gaja diz tudo:

ÉS CONFUSA!! :D

LilianaS. disse...

"O inverno estava quente..."

eu percebi a filosofia =)

Laranjinha disse...

ahah yaa eu ando com todos, ja sabes! xD