segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

A Cimeira da Apatia Azul


Não sabem há quanto tempo já andava para vir aqui escrever isto. Sou uma vergonha, estou de férias e não escrevo, é um facto... Tinha um dossiê para fazer sobre a Cimeira de Copenhaga, era um assunto que me interessava, mas ainda não tinha percebido que resultados tinham sido obtidos (talvez porque não foram quaisquer resultados obtidos), então, como sou um génio, descobri um site do Jornal de Notícias que tinha notícias actualizadas sobre a cimeira, em várias partes do dia. O que é que a esperta da Joana Catarina fez: toca de as compilar, e depois quando me apetecer que leia! Passaram-se dias e nada de ler aquilo, li até metade e até estava atenta (são 13 páginas a tamanho 10 de Times New Roman!), continuava pensando que quando acabasse de ler aquela matéria que muito me seduzia, escreveria o post. O facto é que ontem, vi um debate na 2 sobre o assunto e fiquei muito mais esclarecida, escusado será dizer, que embora depois tenha lido o resto, não faço a mínima ideia do que lá consta...


Devaneios à parte, o que interessa é que acho que esta gente ainda tem muito para aprender sobre governar o Mundo (como se fosse função dos Homens o governar!). O objectivo da cimeira era encontrar um acordo que comprometesse os países a não permitir que a tempreatura subisse mais dois graus acima da verificada na era da revolução industrial.

Mas daqui resultou que, já não se queria procurar aspectos para agarrar no Protocolo de Quioto que acaba em 2012 (I think), e que estabelecia metas para a reduçaõ da emissão de CO2. Após reinvindicações da União Africana, lá tentaram discutir este assunto, mas o protocolo ficou, claro, sem nenhum seguidor.

A cimeira foi como que um jogo entre dois blocos China e EUA, segundo algumas fontes. EUA mostraram vontade de mudança e participação, mas nada muito claro, pois a defesa de Obama remeteu-nos para o "Comité dos Representantes"? (talvez seja outro órgão) que não permite que algo seja aprovado sem dois terços de votos a favor ou algo parecido. China por outro lado, apoiada pelos países em desenvolvimenrto, alegava que tinha também o direito de se industrializar. O que me consta também é que a China, assumindo-se país desenvolvido nalguns aspectos, quando precisa de tomar responsabilidades, refugia-se no conceito de país em vias de desenvolvimento.

Para a Índia por exemplo, os países ricos, responsáveis por a actual situação, devem ajudar financeiramente os mais necessitados, E ficou estabelecido que se criaria um fundo para financiar a tecnologia ecológica dos países mais pobres. No entanto a cimeira estava a terminar e não havia nada palpável. Era um seguimento de discursos e não podia. Era necessário tomar decisões.

Tal não aconteceu em termos de compromisso e advertências. O acordo foi "anotado" e ISTO PARA SALVAR O PLANETA NÃO CHEGA!


Não tiveram tempo de tomar decisões em duas semanas... quanto tempo mais precisarão quando já não houver mais tempo?!


O FUTURO DO MUNDO NÂO PODE ESTAR NAS MÃOS DE QUEM NÃO DÁ PROVAS QUE O PODE MUDAR!



"o nosso clima, não o vosso negócio" GREENPEACE

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