
Ainda atónita, perguntei à minha parceira: "Será que ele já matou alguém?!". Era a brincar. Não era a brincar. Não sei. Mas também, saber se o portador de tal instrumento já tirou a vida a alguém não é importante.
A importância reside no "Apontado para a nuca faz logo um buraquinho que é uma maravilha". Não no tom irónico das palavras, mas na essência das mesmas.
Nós não estamos em guerra, mas se estivessemos aquelas armas serviriam para tirar a vida a alguém, alguém que, se calhar, está obrigado a permanecer naquele lugar, àquela hora. Ou alguém que simplesmente transporta as armas com os mesmos ideais de quem lhe tira a vida.
A arma não é um brinquedo, nem um troféu. É uma sentença.
E depois ainda me perguntam se oq ue não me prende lá são os baixos salários...