terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Companheirismo Azul


No outro dia cheguei a uma conclusão. Os amigos de infância, aqueles que podemos dizer que "conhecemos desde que nascemos", esses que nos mordiam e com os quais brincávamos às escondidas e, que nos mordiam enquanto jogávamos às escondidas têm sempre uma cadeirinha nesta coisa a que podemos chamar de plateia para a qual espalhamos sentimentos. Esses sentimentos de "gostar de ti".
Então a tese é: podemos estar meses separados, mas quando nos juntamos é como se tudo voltasse a ser igual. Não a idade, não o sítio, não o tema da conversa (bem, este tópico é discutível), mas o à vontade, o entendimento ou não. É assim um portal do tempo para aqueles dias em que viamos o Batatoon e lutávamos pelo comando. Aqueles dias em que quase deitávamos os aquários ao chão. Aqueles dias em que esfolávamos os joelhos na alcatifa, gozando uns com os outros.
Hoje, depois de todas as imbirrações e aversões, sei que tenho um ombro onde deitar a cabeça nas viagens longas.

3 comentários:

LilianaS. disse...

Tens toda a razão.
Não importa quantos anos passamos sem nos ver, tudo voltará a ser igual.

Anónimo disse...

"e, que nos mordiam enquanto jogávamos às escondidas" brincar com canibais...hardcore Joana. Ganhei um novo respeito por ti.

"Aqueles dias em que esfolávamos os joelhos na alcatifa, gozando uns com os outros." Eia, se o Trindade lesse isto! :S

Anónimo disse...

Não seria antes: aqueles dias em que esfolávamos os joelhos na alcatifa e gozávamos uns com os outros.

Tu é que és o génio, mas acho que na tua frase não há continuidade. Ou lógica