É que não sei o que vai acontecer. E isso dá-me dores de barriga e tira-me a fome. Não gosto de meio-termos. É um stand by que me perturba e atrofia o corpo e a mente. Será que sim? Será que não? E enquanto isto não acabar não passa. Isto? este querer/não querer, este vai/não vai.
E depois mordo-me de insegurança quando penso em toda uma realidade diferente com que me deparo sem ter consciência. E fico triste. Ou então passa por mim qualquer coisa que me dá uma força vinda sabe-se lá de onde e me faz sorrir.
Mas cá p'ra mim nada disto significa o que costuma significar (ou se calhar sim). Mas não tenho a certeza de nada. E isso irrita-me tanto que me baralha cada sentimento e me enfraquece constantemente.
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3 comentários:
As incertezas são a praga de muita gente.
As desilusões o mesmo.
Mas devemos viver sempre para as surpresas, por isso temos de passar pelas outras para apreciar a última.
Ai. É o teu jardim.
Vive-o. Sê-o.
O jardineiro vem, com tesouras, mangueiras, filtros, luvas nojentas...o costume. Ele que venha. Depois, eventualmente, vai! E volta.
É o teu jardim. Não preferes ser um a não ser?
Ias-me deixando cego!
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