segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A falta de controlo poe-me amarela

É que não sei o que vai acontecer. E isso dá-me dores de barriga e tira-me a fome. Não gosto de meio-termos. É um stand by que me perturba e atrofia o corpo e a mente. Será que sim? Será que não? E enquanto isto não acabar não passa. Isto? este querer/não querer, este vai/não vai.
E depois mordo-me de insegurança quando penso em toda uma realidade diferente com que me deparo sem ter consciência. E fico triste. Ou então passa por mim qualquer coisa que me dá uma força vinda sabe-se lá de onde e me faz sorrir.
Mas cá p'ra mim nada disto significa o que costuma significar (ou se calhar sim). Mas não tenho a certeza de nada. E isso irrita-me tanto que me baralha cada sentimento e me enfraquece constantemente.

3 comentários:

Diana Duarte disse...

As incertezas são a praga de muita gente.
As desilusões o mesmo.
Mas devemos viver sempre para as surpresas, por isso temos de passar pelas outras para apreciar a última.

Anita disse...

Ai. É o teu jardim.
Vive-o. Sê-o.

O jardineiro vem, com tesouras, mangueiras, filtros, luvas nojentas...o costume. Ele que venha. Depois, eventualmente, vai! E volta.

É o teu jardim. Não preferes ser um a não ser?

Anónimo disse...

Ias-me deixando cego!